Ex-reitores e dirigentes são homenageados com comenda Luiz Inácio Lula da Silva

A abertura solene da Reditec 2017 finalizou com momento de homenagem a dirigentes. Pela contribuição dada ao ensino profissional e tecnológico, o Conif concede anualmente a medalha de mérito Presidente Luiz Inácio Lula da Silva àqueles que se destacam na prestação de serviços à Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.

O presidente do Conif, Roberto Brandão, e o reitor do IFPB, Nicácio Lopes, entregaram as medalhas. Foram agraciados os ex-reitores Ademar de Araújo Filho, do Instituto Federal de Roraima (IFRR); Denio Rebello Arantes, do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES); José Bispo Barbosa, do Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT); Marcelo Bender Machado, do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul); Paulo Rogério Araújo Guimarães, do Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais, e Écio Naves Duarte, pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação do Instituto Federal de Goiás (IFG).

Como homenageado nacional, recebeu a comenda o professor do IFPB, Sílvio Romero de Araújo Farias, que é o presidente da comissão organizadora da Reditec 2017. Atualmente, Sílvio é diretor de Educação Física e Esportes do IFPB e presidente da Comissão Nacional dos Jogos da Rede Federal, desde 2015, de onde já participava há sete anos.

A posteriori, a Comenda Presidente Luiz Inácio Lula da Silva será entregue ao embaixador de Moçambique no Brasil, Manuel Tomás Lubisse, e à família do ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, falecido em outubro de 2017, aos 60 anos.

O ex-reitor do IFRR projetou para a plateia números auspiciosos sobre o crescimento vertiginoso da Rede no país como a conquista de 300 patentes de inovação tecnológica e mais de 10 mil projetos de pesquisa. “Infelizmente, o nosso projeto de chegar a 1000 unidades foi interrompido. Mas, não podemos esquecer que a Rede é a verdadeira inclusão social”.

Em seu discurso, Écio Naves destacou a imensa capilaridade que a Rede alcançou nos últimos anos. “Chegamos a rincões onde nunca houve um professor pós-graduado, alcançamos aquela aluna campesina que não sonhava com uma oportunidade de mudar de vida. Infelizmente, temos um silêncio da grande mídia sobre tudo isso. Mas temos que continuar a nossa crença na educação transformadora”, frisou o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação do IFG.

Texto: Ana Carolina Abiahy – jornalista do IFPB

Fotos: Antonio Evaldo Soares (IFRR) e Luiz Araújo