Realizada no Centro de Convenções de João Pessoa, a 41ª edição da Reditec incluiu, mais uma vez, um espaço para diálogo e integração entre gestores e fornecedores. Espalhados no saguão principal, estandes de 11 empresas de diversas áreas de atuação no mercado atendem demandas de reitores, diretores-gerais e professores interessados em contratar produtos e serviços para seus laboratórios e campi.
Os 11 expositores dessa edição trouxeram os mais variados produtos, desde sinalização de espaços que adequem as instituições de ensino às necessidades de inclusão, até empresas de mobiliário para escritórios e salas de aula, passando por equipamentos de tecnologia, para videoconferência, laboratórios ou segurança eletrônica, por exemplo.
É o caso de Hamilton Silva, da Minipa soluções tecnológicas, que, num estande lotado, recebia gestores interessados nos produtos que a empresa oferece. “Esse encontro é uma oportunidade muito importante para nós empreendedores, tanto porque aproxima o público de nossos produtos como por, ao manter contato direto com a instituição, ficarmos sabendo das suas necessidades”, disse.
Além de oferecer kits educacionais, a empresa inicia uma nova modalidade de negócio, a locação de equipamentos de medição para laboratórios, segurança perimetral, com sensoriamento por fibra ótica e a iluminação de espaços com luz de led, buscando a eficiência energética. “Nosso intuito é trazer para os institutos a redução nos seus custos operacionais. Temos o exemplo de um instituto que, ao otimizar seu contrato de vigilância, pode chegar a uma redução de até um milhão de reais nos gastos nessa área”, disse Hamilton.
Oportunidades
“Essa parceria com as empresas é brilhante, ainda que em um momento de cortes de gastos. Diante do comprometimento do orçamento, fica complicado fazer negócios e crescer, fazendo o Brasil andar, como prega o governo que se instalou”, disse o diretor-geral do Campus São Paulo do Potengi do IFRN, Ednaldo Pereira.
Para Adriana Borja, da Fortline indústria de móveis, que trouxe o maior estande à Reditec, a experiência desse contato é exitosa, “porque a gente consegue trabalhar compreendendo a demanda exata dos institutos, avaliando cada particularidade dos campi”.
Gestor no Campus Jaguaribe do IFCE, Izamaro Araújo destaca a importância dessa interação. “Aqui podemos tomar conhecimento de alguns produtos que a gente sequer sabia que existia. Também podemos avaliar a qualidade de produtos que já estão alinhados com o que a gente já possui, permitindo visualizar as coisas que só vemos pela internet, projetar possibilidades e, quem sabe, colocar isso no nosso planejamento”.
Iara Meneguetti, consultora da Cemipe, acredita num aumento no volume de negócios. “Esse ano está sendo excepcionalmente positivo. Temos tido muita procura, o que pode indicar que faremos grandes negócios. Sabemos das necessidades burocráticas, com o empenho, por exemplo, mas esperamos reverter o interesse dos clientes em excelentes negócios”, declarou.
Texto: Cleyton Nascimento / jornalista do IFRN